Manifestações vão tomar as ruas de todo o país, nesta terça-feira, 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Com lema “Bolsonaro, nunca mais”, os atos já estão marcados em mais de 40 cidades. A luta das mulheres é pelo emprego, contra a carestia e pelo fim da violência doméstica e do feminicídio. Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!
Além do Fora Bolsonaro, os atos desse ano também vão exigir a cassação do deputado Arthur do Val (MBL) que, em episódio recente, deu declarações absurdas de total desrespeito às mulheres da Ucrânia. Mexeu com uma, mexeu com todas!
Em São Paulo, a manifestação vai se concentrar na avenida Paulista, com concentração no vão do Masp, a partir das 16h.
Não faltam motivos para os atos esse ano. Entre eles, o aprofundamento da crise econômica no Brasil e no mundo, somado à política da fome, do desemprego e da morte conduzida pelo governo Bolsonaro, que tem tornado a vida do povo ainda mais difícil, atingindo, principalmente, as mulheres da classe trabalhadora.
A taxa de desemprego entre as mulheres bateu recorde no ano passado chegando a 16,8%, sendo que, para as mulheres negras, essa taxa foi de 19,8%, segundo o Dieese. O número de mulheres desempregadas no nosso país já chega a 8,6 milhões. Quase 51 milhões de pessoas viveram abaixo da linha da pobreza nos últimos dois anos e mais de 10 milhões passam fome.
“A situação da mulher é agravada ainda mais, no Brasil, por causa de Bolsonaro, um governo de ultradireita, genocida, machista, racista, LGBTfóbico e defensor de uma ditadura no país, cujo discurso de ódio potencializa a violência aos setores oprimidos. Não é à toa que durante seu governo explodiu a violência doméstica, os feminicídios e transfeminicídios, os estupros e outras formas de violência contra mulheres. Fora Genocida!”, disse a presidente do STPMJ, Sueli Cruz.