O STPMJ se solidariza e apoia a luta em defesa dos empregos e direitos dos trabalhadores da LG, em Taubaté, e suas fornecedoras terceirizadas, na região.
A decisão da multinacional sul-coreana de encerrar as atividades é um baque para a região nesse momento de grave crise sanitária e econômica: ameaça diretamente o emprego de 700 trabalhadores, além de cerca de 430 indiretos. Cerca de 95% dos trabalhadores das empresas terceirizadas são mulheres, chefes de família.
A LG anunciou que pretende transferir para Manaus a produção de notebooks e monitores e que irá encerrar a produção de smartphones a nível global.
Se as demissões se concretizarem, isso irá aprofundar ainda mais a crise econômica e social no país e na região, em pleno auge da pandemia.
Nesta segunda-feira (12), os trabalhadores da LG, em Taubaté, decidiram entrar em greve e se somaram às metalúrgicas da Blue Tech e 3C, em Caçapava, e da Sun Tech, em São José dos Campos, que estão de braços cruzados desde o dia 6.
As empresas terceirizadas já anunciaram o encerramento das atividades, em maio. Até mesmo o pagamento de direitos está ameaçado.
Diante dessa situação de grande gravidade, é evidente que os governos federal, estadual e municipal precisam agir para evitar o aprofundamento da crise social e econômica. É preciso estabilidade no emprego, protegendo os postos de trabalho nestas empresas.
“Medidas urgentes precisam ser tomadas para evitar as demissões. E, caso todas as possibilidades sejam esgotadas, para salvar vidas e preservar a economia é preciso reivindicar a estatização das fábricas, sob controle operário. O STPMJ se sensibiliza e apoia essa luta. Demissões, não!”, disse a presidente do Sindicato, Sueli Cruz.