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Dia 11 é dia de sair às ruas contra Bolsonaro e em defesa da democracia


Os movimentos sociais, partidos políticos e entidades civis do país preparam mobilizações para o próximo período, contra os ataques golpistas de Jair Bolsonaro e em defesa de eleições livres e do respeito à democracia.

O primeiro deles será no próximo dia 11 de agosto, quando ocorre a “mobilização nacional em defesa da democracia e por eleições livres” na Avenida Paulista, em frente ao Masp, a partir das 17h.

A data é parte do calendário de mobilizações marcadas por entidades estudantis que, nesse dia, celebram o dia do estudante. Em seu último congresso, realizado em julho deste ano, a União Nacional dos Estudantes (UNE) já havia definido a data como um dia de manifestações contra o golpismo de Bolsonaro.

Além do ato, também será lida, às 11h, no Largo São Francisco, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, uma inciativa que teve origem na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP). O manifesto já foi assinado por mais de 730 mil pessoas e inclui personalidades do meio jurídico, acadêmico, artístico e até empresarial, além de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Ameaças

Em julho, durante reunião com embaixadores, Bolsonaro atacou mais uma vez o sistema eleitoral brasileiro, dando claros sinais de que só aceitará o resultado das urnas se for o vencedor.
Além do processo eleitoral, Bolsonaro também coleciona ataques às instituições e chegou a dizer que em seu futuro só há três alternativas: ser preso, morto ou a vitória.
O que deixa claro que as manifestações em defesa do estado democrático de direito e das liberdades democráticas, ameaçadas pelo bolsonarismo, nunca foram tão necessárias.

Calendário
Além do dia 11, no dia 7 de Setembro os representantes dos movimentos sociais voltam às ruas, no tradicional Grito dos Excluídos. Três dias depois, dia 10, também estão previstas novas manifestações em defesa da democracia, eleições livres e contra a violência política.

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