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ABSURDO: Professora é agredida dentro da sala de aula, em Jacareí. Sindicato exige mais segurança nas escolas, já!

Uma professora da escola Maria Luiza de Souza Pinto Vasques, do bairro Rio Comprido, em Jacareí, foi agredida por duas mulheres que invadiram a sala de aula, por volta das 16h desta terça-feira (3).

Segundo relato da própria professora, as duas mulheres chegaram de repente, no meio da aula, invadiram a sala de aula e começaram agredindo a professora verbalmente. Uma delas, que se identificou como mãe de uma das alunas, questionou porque a professora teria a chamado de louca. A professora negou a acusação, dizendo que não conhecia a mulher e, neste momento levou um tapa na cara, seguido de vários  puxões de cabelo. Tudo com muita violência e na frente dos alunos, que ficaram bastante assustados

A professora conta que as duas mulheres entraram na escola facilmente e se dirigiram à sala para cometer a agressão, sem que fossem contidas por ninguém.

Se isso não bastasse, após o ocorrido, apenas as funcionárias da limpeza ajudaram a professora. A direção da escola não tomou nenhuma providência, como acompanhar a servidora na delegacia para o registro de Boletim de Ocorrência contra a mãe agressora. Nem mesmo levaram a professora vítima das agressões ao hospital.

Repúdio

O Sindicato repudia veementemente a postura da direção da escola pela falta de assistência à funcionária. Além disso, exige providências imediatas da Prefeitura de Jacareí  no sentido de aumentar a segurança nas escolas.

Afinal, não é admissível que qualquer pessoa consiga, a qualquer hora e durante a aula, acessar a unidade escolar e invadir uma sala de aula livremente, sem que ninguém veja.

Em tempos em que a violência nas escolas é crescente, é urgente que providências sejam tomadas imediatamente para a segurança não só dos servidores, mas também dos alunos.

Além disso, o Sindicato exige que a administração conceda afastamento remunerado à professora agredida, até que se recupere do trauma sofrido. E também ofereça atendimento psicológico às crianças que presenciaram a violência.

“Se essa mulher estivesse armada nem quero imaginar o que poderia ter ocorrido! Isso não pode continuar assim. Os servidores, de qualquer setor, têm o direito a um ambiente de trabalho saudável e seguro. Providências, já!”, disse a presidente do STPMJ, Sueli Cruz.

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